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15 de dezembro de 2011 - 10:38 - Notícias

Cerimônia abre oficialmente Semana do MP

Presidente da Ampeb esteve presente à mesa solene, mas não teve espaço para se pronunciar

Uma rápida solenidade abriu na noite de ontem, quarta, 15, a Semana do Ministério Público 2011, evento que marca o encerramento, anualmente, das atividades do MP. O tema em discussão este ano é “Os desafios da segurança pública e a relação do Ministério Público com os poderes da República”. A cerimônia aconteceu na sede da instituição, no Centro Administrativo da Bahia.

A solenidade foi presidida pelo procurador-geral de Justiça da Bahia (PGJ), Wellington César Lima e Silva, o único que se pronunciou. Estavam presentes ainda à mesa a presidente do TJ/BA, Telma Britto, o conselheiro do CNMP, Jarbas Soares Jr, o conselheiro do CNJ, Bruno Dantas, o procurador-geral da República da Bahia, Wilson Rocha de Almeida Neto, o presidente do Tribunal de Contas da Bahia, Paulo Maracajá, a presidente da Ampeb, Norma Cavalcanti e o coordenador do Ceaf, José Renato Oliva de Matos.

Em seu pronunciamento, o PGJ lançou dois manuais. Um, voltado para estudantes, o “Manual da Escola Legal”, organizado pelo CAOCA. Outro,elaborado pela assessoria de comunicação, o “Ministério Público e a imprensa”. Ainda foram apresentadas peças da campanha de prevenção e combate às drogas, e de cuidados com os usuários.

O discurso do PGJ durou cerca de 10 minutos e reforçou a necessidade de se buscar a ética da responsabilidade no trato da coisa pública, falando sobre solidariedade, fraternidade e humanidade. “Só podemos construir e consolidar uma instituição quando construída sobre estes valores”, disse.

O ato solene da noite ainda englobou a inauguração da galeria de ex-procuradores-gerais, que foi transferida para esta sede, ocasião em que o PGJ também fez um breve pronunciamento. Toda a programação da abertura contou com a participação do coral MP em canto. Na cerimônia, o Hino Nacional foi entoado, em gravação, pelo cantor Tatau e orquestra.

CENSURA – Após as palavras, Silva encerrou o ato solene de imediato. A presidente da Ampeb, Norma Cavalcanti, criticou o fato de não ter sido dada a palavra para o representante da classe, ato que é integrante do protocolo cerimonial de eventos do tipo e que vinha sendo adotado pelo MP da Bahia.

Em comunicado para a classe, enviado na manhã de hoje, quinta, 15, Cavalcanti manifesta indignação e, inclusive, publicizou o discurso então programado para este momento. “A ampeb sofreu censura. Atitude inadmissível”. Leia aqui comunicado e discurso.

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