Meta é recolher 1,5 milhão de assinaturas
Na manhã deste domingo, 4, a Ampeb, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) na Bahia, esteve presente na corrida Farol a Farol, no ponto de partida e de chegada de Ondina, em frente ao Clube Espanhol, com o objetivo de coletar assinaturas em apoio à campanha “10 medidas contra a corrupção”. Na ocasião, foram coletadas, em média, 560 assinaturas.
Segundo a presidente da Ampeb, Janina Schuenck, é de extrema importância a participação da sociedade nessa campanha. “O objetivo é conscientizar a população da necessidade de participar do combate à corrupção e fiscalizar. O país não aguenta mais essa corrupção e o povo não tolera mais o desvio do dinheiro público”, afirma.
A procuradora-chefe substituta da República na Bahia, Melina Flores, que também participou do evento, fez uma avaliação positiva: “Já estamos em campanha há um mês e meio e temos verificado que grandes eventos, com aglomeração de pessoas, têm funcionado favoravelmente. Nós precisamos de 1,5 milhão de assinaturas no país inteiro. Nesse momento, temos cerca de 350 mil assinaturas, o que demonstra que a nossa caminhada é longa e temos que nos dedicar mais para que consigamos fazer com que as 10 medidas proposta sirva de base para a elaboração de um projeto de lei de iniciativa popular”.
Com faixa, banner e camisas ilustrativas da campanha, os participantes do ato, que também contou com o apoio da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), recolheram assinaturas dos que participaram da corrida e de passantes. A presidente da Amab, Marielza Brandão Franco, inclusive, esteve presente durante a ação, assim como o membro do Conselho Fiscal da Ampeb, o promotor de Justiça Adriano Assis. Cassia de Santana, ao assinar, declarou: “Esse é um ato para protestar para que o Brasil melhore e pare com essa bagunça”.
No site www.10medidas.mpf.mp.br é possível verificar a íntegra das medidas e a ter acesso à ficha de assinaturas. Entre as medidas propostas estão a prevenção à corrupção, com o estabelecimento de teste de integridade e publicidade obrigatória pela administração pública; o aumento das penas de corrupção para que não se tenha dificuldade em punir; a celeridade nas ações de improbidade administrativa, de forma que a punição não demore para ocorrer; a criminalização do enriquecimento ilícito; a responsabilização dos partidos políticos e a criminalização do caixa dois. Veja aqui galeria completa de fotos.