O promotor de Justiça Wallace Carvalho Barros, lotado na 2ª Promotoria de Porto Seguro, escolheu o tiro esportivo, inicialmente, para aprimorar suas habilidades e utilizá-las, caso fosse necessário, em sua defesa pessoal e de seus familiares. Com o passar do tempo, percebeu que sua performance tinha potencial para competições e resolveu investir nessa modalidade esportiva.

Desde 2016, o associado da AMPEB já acumula um bicampeonato baiano de revólver (2016 e 2018) e um vice-campeonato brasileiro de rifle (2022), sem contar várias provas regionais e locais que se consagrou vencedor. A mais recente vitória ocorreu no dia 3 de junho, em Jacobina, durante a 2ª etapa do campeonato baiano de tiro prático, modalidade reconhecida pela sigla IPSC.

Reprodução/ Arquivo pessoal

“O evento contou com 225 atiradores, os quais puderam atirar em nove modalidades diferentes. A competição consistiu na realização de oito pistas de tiro, montadas em cenários diferentes, num total de 152 disparos mínimos. Ao final da competição, me sagrei vencedor na divisão Mini rifle M-10, perfazendo 100% da pontuação. O resultado foi fruto de intenso treino e dedicação ao esporte, sendo que, no ano de 2022, fui vice-campeão brasileiro na divisão rifle manual Standard e campeão do interestadual (Bahia e Espírito Santo) na divisão mini rifle Open”, explicou Barros.

O promotor é atirador esportivo, registrado no Exército Brasileiro desde 2006, e compete em provas regionais, estaduais e nacionais desde 2014. Disciplina, técnica, dedicação e muitos treinos são essenciais para o êxito na modalidade.

Barros argumenta que o tiro esportivo ainda é um esporte permeado de preconceitos e tabus, razões pelas quais vem sofrendo restrições no âmbito nacional. “Por mais que seja divulgado e esclarecido, ainda assim, é muito reduzido o número de participantes, notadamente colegas de instituição”, acrescentou.