A Corregedoria Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) encerrou, na quarta-feira (18), a correição extraordinária no Ministério Público da Bahia (MP-BA). O trabalho, iniciado na segunda-feira (16) e com foco nas Promotorias de Justiça com atribuição na área de Segurança Pública, envolveu as unidades do MP de Camaçari, Feira de Santana, Lauro de Freitas, Salvador e Simões Filho.

O relatório com as avaliações e sugestões da equipe do CNMP ficará pronto em até dez dias. O corregedor nacional Oswaldo D’Albuquerque adiantou que está muito satisfeito com o trabalho realizado e os resultados alcançados pelo MP-BA em benefício da população baiana.

“De uma forma geral, o trabalho realizado pelo Ministério Público da Bahia é de excelência em prol da população desse estado. Os membros estão cumprindo seu papel com competência, dedicação, dentro da estrutura que tem. Nos dá uma satisfação muito grande ao vermos o cumprimento da missão institucional do MP, que é um verdadeiro sacerdócio para cada um de seus membros”, pontuou o corregedor nacional.

A procuradora-geral de Justiça da Bahia, Norma Angélica Cavalcanti, citou que a instituição sai maior depois da correição. “A área criminal precisava desse incentivo, no sentido de sempre melhorarmos, de avançarmos sempre mais, e a Corregedoria tem esse papel de orientação para a gente se aperfeiçoar. Sempre faço questão de dizer que falta ao MP-BA um pouco mais de orçamento para que a gente possa avançar em alguns BIs, para que não precisemos escolher o que parar para pegar outro por falta de recursos humanos. Somos instituição em permanente construção e mais um tijolinho foi colocado com essa correição temática. As orientações serão muito bem-vindas”, salientou a PGJ.

A corregedora-geral do MP-BA, Cleonice Lima, lembrou que as corregedorias local e nacional são amigas da instituição, mesmo que por vezes pareçam oponentes. “Às vezes não é fácil ser corregedor. Temos compaixão, temos solidariedade, temos respeito pelos membros individualmente, mas temos o interesse público que deve se sobrelevar em qualquer situação. E é na defesa do interesse público que as corregedorias atuam. Sem controle externo, é difícil aliar todo o trabalho, pois até os avanços da humanidade são consequências de algum rompimento de paradigmas”, comparou a corregedora-geral.

Para o presidente da Ampeb, Adriano Assis, o trabalho dos corregedores é fundamental para a instituição, pois a correição representa o olhar exterior de um órgão que tem em seus quadros pessoas das mais diversas unidades do Ministério Público. “A partir das sugestões que serão feitas, haverá um momento de reflexão interna para que nós aperfeiçoemos o trabalho da nossa instituição. Essa correição, em particular, teve um foco temático muito importante – a segurança pública – e, certamente, ajudará muito os colegas que atuam nessa complexa área. Neste encerramento, vimos que, da parte da Corregedoria Nacional, houve uma percepção positiva do trabalho de nossos associados. Eles ficaram bastante satisfeitos com o trabalho dos colegas, com a evolução que eles encontram na nossa instituição desde a última correição, em 2019. Agora, é seguir em frente para que o MP-BA continue se aperfeiçoando, incrementando a qualidade do seu trabalho”, analisou o presidente.