A International Association of Prosecutors (IAP) divulgou uma carta de condolências pela morte do promotor de Justiça argentino Alberto Nisman, encontrado morto em seu apartamento no último dia 18 de janeiro. As cópias do documento foram remetidas à procuradora-geral da República da Argentina, Alejandra Gils Carbó, para o presidente da “Asociación Argentina de Fiscales”, Luis Jorge Cevasco, e para o presidente da “Asociación de Fiscales y Funcionarios del Ministerio Público”, Carlos Donoso Castex.

Além das manifestações de pesar e solidariedade externadas pela IAP aos familiares do promotor, a carta ressalta a necessidade de que os governos e parlamentos dos países que compõem a Organização das Nações Unidas (ONU) observem os compromissos atinentes à proteção dos procuradores/promotores e de suas famílias, especialmente aqueles que contam nos artigos 4 e 5 das “Diretrizes sobre o Papel dos Membros do Ministério Público”, que foram aprovadas em Havana (1990).

“Expressamos o nosso desejo de que as autoridades constituídas da Argentina adotem todas as medidas necessárias para esclarecer as circunstâncias da morte do colega Alberto Nisman, bem como para garantir a segurança de outros procuradores que eventualmente estejam sendo ameaçados em razão do desempenho de suas funções e para que o trágico acontecimento não coloque em risco a continuidade das investigações sobre o brutal atentado terrorista, que tirou a vida de 85 pessoas inocentes”, diz trecho da carta.